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Produtividade com raízes locais: 1º Dia de Campo do Mamão homenageia pioneiro e celebra avanço da fruticultura em Dom Pedro 44j4s

Evento promovido pela Faema, Senar Maranhão e Sindicato Rural reforça papel da assistência técnica e gerencial no desenvolvimento da cadeia produtiva do mamão no estado. 35295j

Evento apresentou resultados da assistência técnica na fruticultura da região

Dom Pedro (MA) – Com foco na inovação no campo e na valorização de histórias que transformam realidades, o 1º Dia de Campo do Mamão reuniu dezenas de produtores rurais em Dom Pedro (MA), consolidando-se como um marco para a fruticultura na região.

Organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Maranhão) e pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Dom Pedro, o evento foi realizado na Chácara 4 Irmãos, propriedade do produtor Egnaldo Ferreira, referência no cultivo de banana e que vem

vem se destacando também na produção de mamão com apoio técnico e gerencial do Senar.

Um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem ao agricultor Francisco das Chagas dos Santos Nery, considerado o pioneiro do mamão no município. Sua trajetória de três décadas na atividade abriu caminhos para dezenas de outros produtores da região, como Egnaldo, que hoje colhe os frutos do conhecimento compartilhado.

“Quando comecei, tive que buscar sementes no Espírito Santo para alcançar qualidade e produtividade. Hoje, ver esse reconhecimento me emociona. É uma prova de que valeu a pena persistir”, declarou Nery, que hoje se dedica à pecuária de corte e produção de silagem de milho.

Além da homenagem, o evento ofereceu palestras técnicas sobre o cenário local da fruticultura, manejo de pragas, escolha de cultivares e estratégias de combate às viroses — uma das principais ameaças à cultura do mamão.

A atuação do Senar Maranhão tem sido determinante para o avanço da produção na região. Desde 2020 em Dom Pedro e a partir de 2023 em Gonçalves Dias, o programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATEG) já realizou mais de 1.382 visitas técnicas em 78 propriedades, emitindo mais de 4 mil recomendações.

Entre os produtores atendidos, 12 são especializados na cultura do mamão, evidenciando o fortalecimento da cadeia produtiva no Médio Mearim. De acordo com dados do Senar, os agricultores que seguem as boas práticas recomendadas apresentam aumento médio de 67% na renda bruta e crescimento de 34% na margem bruta, com incremento de produtividade de 15%.

Os produtores maranhenses que adotam manejo técnico adequado já colhem até 60 toneladas por hectare, enquanto a média nacional gira em torno de 25 toneladas, com destaque absoluto para o Espírito Santo, referência

Pioneiro no cultivo do mamão em Dom Pedro foi homenageado durante o dia de campo

referência no cultivo, com produtividade média superior a 120 t/ha.

No Maranhão, o clima, os recursos hídricos e a diversidade de solos tornam o estado altamente competitivo na fruticultura. Dados do Fórum da Fruticultura 2025 indicam que a cadeia movimenta mais de R$ 27 milhões em renda bruta no estado, com área cultivada de 2.682 hectares e produção que ultraa 8 milhões de quilos por ano. A banana, o mamão, a melancia, o abacaxi e o caju lideram a produção. Dom Pedro, Viana, São Domingos do Maranhão, Chapadinha e Caxias estão entre os principais polos.

Egnaldo Ferreira abriu as portas da propriedade para mostrar a produtividade de sua lavoura de mamão

Segundo a supervisora Thaís Peres, o domínio técnico sobre práticas como adubação eficiente, controle biológico e manejo de cultivares tem sido fundamental para enfrentar desafios fitossanitários, como as viroses. “Mesmo sem defensivos específicos, conseguimos reduzir  significativamente os danos, com acompanhamento técnico e monitoramento constante”, explica.

Para José Arthur Borges, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Dom Pedro, o evento mostra a força do coletivo no campo. “A ATEG tem dado  proffedutor

resultados visíveis. O sindicato é um canal aberto para o produtor, sempre buscando parcerias e soluções que fortalecem a agropecuária local”, disse.

O presidente da Faema, Raimundo Coelho, destacou a importância de reconhecer agricultores que inspiram com sua trajetória. “Francisco Nery é exemplo de quem aposta na tecnologia com apoio técnico qualificado. O papel do Senar é exatamente esse: transformar conhecimento em resultado no campo”, declarou.

Presidente do Sindicato Rural, Arthur Borges, destacou a parceria com o Senar, que tem impulsionado a produção local

O superintendente do Senar Maranhão, Luiz Figueiredo, reforçou o impacto da assistência na produtividade e na renda do agricultor. “Às vezes, apenas a escolha certa da variedade já aumenta a produtividade, sem elevar custos. Esse tipo de conhecimento, aliado ao lado gerencial, muda o cenário da propriedade”, afirmou.

Para produtores como Egnaldo Ferreira, a mudança é visível. “Antes eu produzia pouco. Depois que a técnica do Senar começou a acompanhar, minha produtividade dobrou”, comemorou.

O Dia de Campo do Mamão reafirmou a importância de integrar inovação, tradição e assistência técnica como pilares do desenvolvimento rural sustentável no Maranhão.

Evento promovido pela Faema, Senar Maranhão e Sindicato Rural reforça papel da assistência técnica e gerencial no desenvolvimento da cadeia produtiva do mamão no estado.

Evento apresentou resultados da assistência técnica na fruticultura da região

Dom Pedro (MA) – Com foco na inovação no campo e na valorização de histórias que transformam realidades, o 1º Dia de Campo do Mamão reuniu dezenas de produtores rurais em Dom Pedro (MA), consolidando-se como um marco para a fruticultura na região.

Organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Maranhão) e pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Dom Pedro, o evento foi realizado na Chácara 4 Irmãos, propriedade do produtor Egnaldo Ferreira, referência no cultivo de banana e que vem se destacando também na produção de mamão com apoio técnico e gerencial do Senar.

Um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem ao agricultor Francisco das Chagas dos Santos Nery, considerado o pioneiro do mamão no município. Sua trajetória de três décadas na atividade abriu caminhos para dezenas de outros produtores da região, como Egnaldo, que hoje colhe os frutos do conhecimento compartilhado.

“Quando comecei, tive que buscar sementes no Espírito Santo para alcançar qualidade e produtividade. Hoje, ver esse reconhecimento me emociona. É uma prova de que valeu a pena persistir”, declarou Nery, que hoje se dedica à pecuária de corte e produção de silagem de milho.

Pioneiro no cultivo do mamão em Dom Pedro foi homenageado durante o dia de campo

Além da homenagem, o evento ofereceu palestras técnicas sobre o cenário local da fruticultura, manejo de pragas, escolha de cultivares e estratégias de combate às viroses — uma das principais ameaças à cultura do mamão.

A atuação do Senar Maranhão tem sido determinante para o avanço da produção na região. Desde 2020 em Dom Pedro e a partir de 2023 em Gonçalves Dias, o programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATEG) já realizou mais de 1.382 visitas técnicas em 78 propriedades, emitindo mais de 4 mil recomendações.

Entre os produtores atendidos, 12 são especializados na cultura do mamão, evidenciando o fortalecimento da cadeia produtiva no Médio Mearim. De acordo com dados do Senar, os agricultores que seguem as boas práticas recomendadas apresentam aumento médio de 67% na renda bruta e crescimento de 34% na margem bruta, com incremento de produtividade de 15%.

Os produtores maranhenses que adotam manejo técnico adequado já colhem até 60 toneladas por hectare, enquanto a média nacional gira em torno de 25 toneladas, com destaque absoluto para o Espírito Santo, referência no cultivo, com produtividade média superior a 120 t/ha.

Egnaldo Ferreira abriu as portas da propriedade para mostrar a produtividade de sua lavoura de mamão

No Maranhão, o clima, os recursos hídricos e a diversidade de solos tornam o estado altamente competitivo na fruticultura. Dados do Fórum da Fruticultura 2025 indicam que a cadeia movimenta mais de R$ 27 milhões em renda bruta no estado, com área cultivada de 2.682 hectares e produção que ultraa 8 milhões de quilos por ano. A banana, o mamão, a melancia, o abacaxi e o caju lideram a produção. Dom Pedro, Viana, São Domingos do Maranhão, Chapadinha e Caxias estão entre os principais polos.

Segundo a supervisora Thaís Peres, o domínio técnico sobre práticas como adubação eficiente, controle biológico e manejo de cultivares tem sido fundamental para enfrentar desafios fitossanitários, como as viroses. “Mesmo sem defensivos específicos, conseguimos reduzir  significativamente os danos, com acompanhamento técnico e monitoramento constante”, explica.

Para José Arthur Borges, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Dom Pedro, o evento mostra a força do coletivo no campo. “A ATEG tem dado resultados visíveis. O sindicato é um canal aberto para o produtor, sempre buscando parcerias e soluções que fortalecem a agropecuária local”, disse.

O presidente da Faema, Raimundo Coelho, destacou a importância de reconhecer agricultores que inspiram com sua trajetória. “Francisco Nery é exemplo de quem aposta na tecnologia com apoio técnico qualificado. O papel do Senar é exatamente esse: transformar conhecimento em resultado no campo”, declarou.

Presidente do Sindicato Rural, Arthur Borges, destacou a parceria com o Senar, que tem impulsionado a produção local

O superintendente do Senar Maranhão, Luiz Figueiredo, reforçou o impacto da assistência na produtividade e na renda do agricultor. “Às vezes, apenas a escolha certa da variedade já aumenta a produtividade, sem elevar custos. Esse tipo de conhecimento, aliado ao lado gerencial, muda o cenário da propriedade”, afirmou.

Para produtores como Egnaldo Ferreira, a mudança é visível. “Antes eu produzia pouco. Depois que a técnica do Senar começou a acompanhar, minha produtividade dobrou”, comemorou.

O Dia de Campo do Mamão reafirmou a importância de integrar inovação, tradição e assistência técnica como pilares do desenvolvimento rural sustentável no Maranhão.